domingo, 2 de junho de 2013

Aflitos, até breve!

Esse tal 2 de junho de 2013 é uma data pra lá de ingrata. 

Encerra-se aqui (eu prefiro acreditar que é apenas uma grande pausa) a história do Eládio de Barros Carvalho. A casa de todo alvirrubro. O nosso AFLITOS. 




No jogo diante da Portuguesa, o que menos vai importar é o placar final (se bem que uma vitória será muito bem vinda, haja vista que o Timbu está zerado na tabela). Importante mesmo é rememorar as nossas vivências neste nosso verdadeiro Templo.

Não estarei (provavelmente, ao ser lido esse texto, o correto seria ‘estive’) presente ao jogo. Não fisicamente. Mas, diariamente, eu me sinto, nem que seja um pouquinho só, dentro dos AFLITOS.

Ir aos Aflitos em dias de jogo do Náutico é apenas o ápice de quem verdadeiramente conhece o sentimento de alvirrubridade. Isso transcende. Ir aos Aflitos tomar um Café no Delta, ir aos Aflitos mostrar um treino do Náutico a um amigo que está esperando conexão no Aeroporto. Ir aos Aflitos fazer... Nada. Passar hora. Que saudade que já sinto!


Aflitos na época do HEXA


Ao longo das décadas, foram 1.763 Jogos, sendo 1.138 Vitórias do Náutico. Incríveis 65% de aproveitamento. Fizemos mais de 4 mil gols, sendo a maior parte deles marcada por Bita, Kuki, Bizu e Nino.

Mesmo pra mim, que comecei a freqüentar os Aflitos em 1997, impossível não lembrar dos maus bocados que passamos ali. A derrota para o América-MG, quando batemos recorde de público, com mais de 28 mil pessoas presentes, e não conseguimos ir para a série A. A derrota (única na competição) para o Sport no Nordestão de 2001, que custou a eliminação. A queda para a série C em 1998, diante do Remo. Ah, claro, a Batalha dos Aflitos, em 2005, que dispensa comentários.

Alegrias? Aos montes. A vitória na primeira partida da final que nos deu o título de 2001 contra o Santa, ano do centenário, impedindo o Hexa do Sport. A subida para a série A em 2006, contra o Ituano. A permanência na série A em 2012, com direito a classificação para a Sul-Americana e rebaixar o Sport.










A Arena que me perdoe. Mas esse tal de AFLITOS é que é meu estádio, a minha casa. A casa de Barulho e suas laranjas, de Vevete e seus sorvetes, de Pisê e suas pulseiras.

É... Não tenho dúvidas. Quando o assunto é AFLITOS, o refrão que vem a minha cabeça, instântaneamente é


ALI ONDE EU CHOREI QUALQUER UM CHORAVA. DAR A VOLTA POR CIMA COMO DEI, QUERO VER QUEM DAVA.

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