quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Se não tiver remédio, remediado está


Se ao longo do tempo eu não consegui dizer o quanto te quis, perdoa-me, é que sou tímido demais para demonstrar o que sinto.

Se, ao mesmo tempo, não soube corresponder a tuas expectativas, releva isso também. É que sou ingênuo demais para perceber o que se espera de mim.

Se, por ventura, alguma vez fiz com que choraste, peço-te desculpas sinceras. É que sou um tanto estabanado no trato com os outros.

Se eu não soube, ou até mesmo não quis te procurar quando minha necessidade era apenas de um conforto...de um colo... não me leves a mal. É que o tempo e a vida fizeram de mim gélido demais para essas pieguices.

E se, com tudo isso, ainda conseguires olhar-me com olhos de ternura, tocar-me com mãos de carinho e ouvir-me com ouvidos de conforto, aí, minha querida, já não há mais pelo que perdoar-me... 

Agradece-me apenas, pois somos de uma paixão recíproca e inexaurível. 

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